domingo, 10 de julho de 2011

"Escrever é estar no extremo de si mesmo”.

Na singela e poderosa frase de João Cabral de Melo Neto que intitula esta postagem, está a justificativa para o nascimento do Blog Baú do Tude. O iniciante blogueiro que vos escreve sempre teve a vontade de se expressar por meio da escrita, mas pelo fato de não conseguir ser imparcial e por conta disso ser agressivo, decidiu manter no anonimato as suas idéias (ele ainda sofre com os resquícios da norma padrão da Língua Portuguesa anterior). Elas eram apenas apresentadas a poucas pessoas ou então apareciam de forma sutil em comentários de outros blogs. Com isso, perpetuava na mente do iniciante blogueiro que ele não conseguiria compartilhar seus pensamentos e opiniões com outras pessoas. Porém, a vontade de por a escrita em prática não passava.

Certo dia, em uma discussão com uma das suas melhores amigas, menina esta inteligente e parceira do blog, o principiante blogueiro foi estimulado por ela a postar na rede mundial de computadores (internet ou para “net” [para os íntimos]) suas produções acadêmicas elaboradas durante os “trocentos” cursos que ele passou (e não concluiu). A partir daí, o sol passou a iluminar os teclados do computador (PC) do recém-nascido blogueiro e revitalizar seus dedos para uma jornada que tem como objetivo interagir com os futuros leitores do “Baú (da “academicidade”). Partindo destes pontos, o Baú do Tude irá mais longe, comentará notícias, frases, situações diárias etc. Ele passeará por diversos vales, sendo que, frequentemente, apresentará produções da Academia.

O espelho deste trabalho está em um dos maiores ícones do jornalismo deste país, Paulo Henrique Amorim, que tem me ensinado através do seu blog Conversa Afiada o quanto devemos ser verdadeiros com as nossas idéias e opiniões. Além disso, outros blogs também são importantes e estão com frequência sob o alvo da minha leitura, são eles: o Pimenta na Muqueca, Orgulho Barrochense etc.

Por fim do início, o desejo de quem vos escreve é ser extremo de si mesmos, ou seja, romper a barreira que se opõe a sua expressão e que a partir de agora começa a alcançar novos horizontes, novas mentes, novas leituras e, dessa forma, passa a se transformar por meio das concordâncias, “disconcordâncias”, sugestões e consensos.

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